
Lançamento: 12 de julho de 2013 (2h 29min)
Direção: Gore Verbinski
Estrelando: Johnny Depp, Armie Hammer
Gênero: Ação, Aventura, Faroeste
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Colby, Texas, 1869. John Reid (Armie Hammer) é um advogado que acaba de retornar à sua cidade-natal, onde vive seu irmão Dan (James Badge Dale), a cunhada Rebecca (Ruth Wilson) e o sobrinho Danny (Bryant Prince). John está disposto a cumprir a justiça ao pé da letra, levando os criminosos ao tribunal, apesar da resistência local. Ao acompanhar o irmão e outros Texas Rangers em uma patrulha pelo deserto, o grupo é atacado pelos capangas de Butch Cavendish (William Fichtner), um bandido que tem a fama de comer carne humana. Todos são assassinados, com exceção de John, que fica à beira da morte. O índio Tonto (Johnny Depp) o encontra e, ao perceber que um cavalo branco escolhe John, passa a ajudá-lo. Tonto acredita que John foi escolhido por um mensageiro espiritual e que, como voltou da morte, não pode mais ser morto. A partir de então John passa a usar uma máscara e, ao lado de Tonto, faz de tudo para reencontrar Cavendish.
Crítica: O Cavaleiro Solitário é daqueles filmes cuidadosamente formatados para virar um sucesso de público. Tem nos bastidores Jerry Bruckheimer, veterano do cinema hollywoodiano de ação, na direção Gore Verbinski, o homem por trás dos três primeiros filmes da série Piratas do Caribe, e ainda Johnny Depp, astro com uma longa lista de fãs que, ainda por cima, tem neste filme a chance de criar mais um personagem pitoresco para sua extensa galeria. Diante desta fórmula, o que poderia dar errado? Bastante coisa, a começar por um problema sério que é a síndrome de Piratas do Caribe.
Outro problema sério é em relação ao roteiro, que leva um tempo excessivo na apresentação dos personagens. Com 149 minutos de duração, perde-se tempo demais explicando as origens de Tonto e de John Reid (Armie Hammer, numa atuação parecida com a de Espelho, Espelho Meu, misturando aventura com um ar de paródia) e nas voltas que a dupla recém-formada dá. Ora estão juntos, ora separados, juntos de novo, separados mais uma vez... Este vaivém repleto de piadinhas de efeito cansa, ainda mais devido às poucas cenas de ação presentes no filme. Além disto, há personagens que poderiam ser eliminados sem grande prejuízo para a história como um todo, como os de Helena Bonham Carter e Barry Pepper.
Analisando como um todo, O Cavaleiro Solitário é um filme bem problemático mas que possui algumas qualidades relevantes. Está longe de ser o melhor dos trabalhos de Bruckheimer, Verbinski e Depp, mas traz momentos que conseguem capturar a atenção do espectador. Entretanto, caso fosse mais escancarado para a aventura, sem perder tanto tempo com personagens desinteressantes e piadas infantis, seria bem mais interessante.
Fonte da Crítica: AdoroCinema
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