Assustado com mais de 360 nomes ofensivos encontrados entre alunos de escola na Zona Norte do Rio, professor monta jardim que mistura História e cultivo de plantas
O professor de biologia Luiz Henrique Rosa em frente ao muro decorado por alunos da Escola Municipal Herbert Moses com cerca de 200 nomes de escravos Paula Giolito
RIO - Mais de 125 anos depois da Lei Áurea, o racismo entre alunos do ensino fundamental chamou a atenção de Luiz Henrique Rosa, professor de biologia da Escola Municipal Herbert Moses, no Jardim América, Zona Norte do Rio. Assustado com a agressividade das crianças, Rosa pediu que todos colassem no papel os apelidos já ouvidos na escola. O resultado? Das mais de 400 terminologias catalogadas, cerca de 360 continham conteúdo racista, como “macaco”, “galinha de macumba” e “asfalto”.
fonte: oglobo.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário